Está a decorrer, nas várias Casas de Macau e instituições semelhantes, a primeira etapa de selecção de um concurso de gastronomia macaense, cuja final decorrerá durante o Encontro das Comunidades Macaenses, em Novembro. José Luís Sales Marques destaca que o objectivo de enriquecer “o património da comida macaense”
Inês Almeida
O programa do próximo Encontro das Comunidades Macaenses (CCM), agendado para entre os dias 23 e 29 de Novembro, terá como ponto alto a realização da final do Concurso de Cozinha Macaense.
“Este concurso tem duas fases, uma que é local, que vai levar a que as várias organizações como a Associação dos Macaenses, a Associação Promotora da Instrução dos Macaenses ou a Associação dos Jovens Macaenses possam fazer uma pré-selecção dos candidatos que farão parte da final”, explicou o presidente do CCM à TRIBUNA DE MACAU. O mesmo acontece em qualquer cidade que tenha uma Casa de Macau ou equivalente inserida no CCM. Na final participará um concorrente de cada Casa.
A selecção do representante de Macau no concurso decorrerá no Centro de Actividades Educativas da Taipa, a 2 de Setembro.
Na final, cada concorrente terá de apresentar um prato obrigatório, “o famoso e tradicional minchi”, e outro escolhido a partir de uma lista que é fornecida.
“O que tem importância não é tanto a parte formal do concurso mas a divulgação e estímulo que este concurso representa, até, eventualmente ao nível de novos amantes da cozinha macaense que sejam capazes de contribuir com alguma receita ou uma versão nova de algum prato tradicional”, indicou José Luís Sales Marques.
A organização já tem ideia de alguns nomes que poderão integrar o júri da competição, porém, ainda não considera adequado revelar.
A intenção é sempre promover a comida macaense, partindo do pressuposto de que quem a vai apreciar “não tem necessariamente de estar familiarizado com os seus sabores”. “É a situação em que Macau se encontra. As pessoas vêm a Macau e procuram a comida macaense, uma nova experiência, portanto, estamos a tentar contribuir, em certa medida, para enriquecer o património da comida macaense. Por outro lado, também pode ser útil no enriquecimento das várias receitas”, acredita Sales Marques.